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Rompimento: PT e PSB já se confrontam em 15 estados

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Petistas e socialistas se opõem em pelo menos 15 estados. O projeto hegemônico do Partido dos Trabalhadores entrou em choque com o Partido Socialista Brasileiro, uma frente moderada e em expansão por todo o país. Os casos mais notáveis são os de Belo Horizonte e Recife, em que o PT resolveu romper acordos prévios com o PSB e perdeu para o novo adversário. Em 2014, especula-se que o PSB esteja na oposição, junto com o senador Aécio Neves.

Mapa dos estados com rompimento entre PT e PSB

Disputas locais já provocaram desgaste entre petistas e socialistas em 15 estados. Arte: Folha de São Paulo

PT e PSB ficam de lados opostos em ao menos 15 Estados

Folha de São Paulo, 05/11/2012

Estados em que houve rompimento entre PSB e PTAliados nacionalmente hoje, partidos podem estar em palanques diferentes nas eleições presidenciais de 2014

PSB, da base de apoio do governo Dilma, pode investir em candidatura própria ou apoiar nome de Aécio Neves (PSDB)

A dois anos das eleições ao Palácio do Planalto e aos governos estaduais, o PT da presidente Dilma Rousseff e o PSB do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, estão divididos em mais da metade dos Estados.

Levantamento da Folha nos diretórios regionais mostra que eles já enfrentam rachas em ao menos 15 Estados.

A relação entre os dois partidos, aliados nacionalmente, é hoje tratada como a principal incógnita para 2014.

Sigla que mais cresceu nestas eleições municipais, o PSB pode ficar sozinho em 2014, no palanque da reeleição de Dilma ou ao lado do senador mineiro Aécio Neves (PSDB), principal nome da oposição para a disputa.

Na campanha eleitoral deste ano, Aécio percorreu o país para pedir votos tanto para tucanos como para candidatos do PSB. Em Belo Horizonte, por exemplo, atuou como principal cabo eleitoral para a reeleição do prefeito Marcio Lacerda, do PSB.

Já Campos acumulou vitórias de seu partido em duelos diretos contra o PT. Foi assim em BH, Recife, Cuiabá, Campinas e Fortaleza.

Esses resultados o colocaram como uma opção de terceira via para 2014, mas também deixaram feridas abertas na relação com o PT.

Por isso há quem defenda uma chapa Campos e Aécio, como disse o prefeito eleito de Manaus, Arthur Virgílio.

“Nós temos esse lado, de conviver bem com um [PT] e com outro [PSDB]“, diz Laurez Moreira, presidente do PSB de Tocantins -um dos 12 Estados em que a aliança continua firme, mas com possibilidade de se desmanchar em 2014, caso os socialistas lancem candidatura própria.

O primeiro ingrediente pós-eleitoral que pode acirrar o cenário virá na quinta-feira, no anúncio das sedes da Copa das Confederações de 2013, evento-teste para a Copa, no ano seguinte.

O Recife corre risco de exclusão, o que deixaria o torneio só com cinco palcos: Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Belo Horizonte e Fortaleza.

O governo brasileiro tem poder de influência na Fifa, responsável pela decisão. Recife fora da competição seria uma derrota para Campos.

RACHAS NOS ESTADOS
Em São Paulo, mesmo tendo apoiado Fernando Haddad (PT), o PSB comandado pelo deputado federal Márcio França antecipa: “Ou teremos chapa própria ou continuaremos com o governador Geraldo Alckmin [do PSDB]“.

Em Minas Gerais, o PSB vive uma dualidade. Quase todo o partido pertence desde 2003 à base de apoio de Aécio, enquanto o presidente estadual da sigla, Walfrido dos Mares Guia, é mais próximo do PT e amigo pessoal do ex-presidente Lula. Isolado, Walfrido hoje não teria força para conduzir o partido a apoiar o PT em 2014.

No Ceará, o quadro é de indefinição. A disputa em Fortaleza distanciou o PT do PSB, mas no plano estadual os petistas continuam participando do governo Cid Gomes (irmão de Ciro). Para 2014, PSB e PT devem lançar candidatos próprios.

Em alguns Estados, PT e PSB são adversários ferrenhos. Presidente petista em SC, José Fritsch, chama o PSB catarinense de representante da “extrema direita”. Lá, o presidente da sigla é o ex-senador Geraldo Althoff, com história ligada ao PFL, hoje DEM. No Paraná, o líder do PSB, Severino Nunes, diz “nunca ter participado de uma eleição junto com o PT”.

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